DEZENAS DE OSSADAS ENCONTRADAS PODEM TER SIDO DE UM GRANDE ''SACRIFÍCIO HUMANO''

Nós, humanos, somos cheios de tradições, elas nos acompanham durante toda a vida e até na morte. Sempre foi assim e ainda é. A cor preta por exemplo, no ocidente é símbolo de luto. Já na China, a cor que representa esse sentimento é o branco. Isso nos mostra o quanto somos apegados a rituais e o quanto eles podem ser diferentes, de acordo com a cultura e o histórico de cada local. Mas agora falando sobre o passado, os rituais daquela época eram bem diferentes do que os que temos agora. Uma descoberta que comprova isso são algumas ossadas encontradas que podem ter feito parte de um sacrifício humano. Pode parecer loucura, mas há milhares de anos atrás, sacrifícios humanos eram considerados normais. As pessoas acreditavam em vários deuses e alguns deles eram adorados com sacrifícios, às vezes humanos.

  • Ossadas encontradas


  • Enterros rituais

Você deve estar se perguntando que evidências são essas que apontam que ali havia registros de ritos. A principal evidência, que aponta para essa possibilidade, é a forma como os corpos foram enterrados. Alguns dos corpos tinham os pés amputados e colocados ao lado do tronco. As mãos dos esqueletos também estavam para cima, próximas do crânio. Outros tiveram o crânio removido e este estava enterrado ao lado dos pés.
Essa prática funerária, como você deve saber, foge do rito normal. Sabe, aquele ritual no qual as pessoas são enterradas inteiras e com tudo no devido lugar. Os pesquisadores não entendem o significado dessa prática. Não há informações sobre como esses rituais eram feitos e nem a motivação para que ocorressem. No entanto, os corpos encontrados estão passando por exames forenses. O principal objetivo é entender melhor sobre suas vidas e práticas, isso também deve ajudar a entender o rito funerário.
Além dos restos mortuários, as escavações também deram outras pistas. Foram encontradas evidências de habitações, restos de animais e de objetos domésticos. Tudo isso deve cooperar para que os arqueólogos entendam melhor como viviam os habitantes da Idade do Ferro, que viveram há mais de três mil anos atrás.


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